O Grande Embuste da Lua de 1835: A Farsa que Enganou o Mundo
Em 1835, um jornal de Nova York publicou uma série de artigos alegando descobertas incríveis sobre a Lua. Criaturas humanóides, florestas e templos lunares foram descritos em detalhes, enganando milhares de leitores. Mas como essa farsa começou e por que tantas pessoas acreditaram? Descubra a história por trás do Grande Embuste da Lua e como ele se tornou um dos maiores golpes jornalísticos da história.
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Imagine abrir um jornal e descobrir que astrônomos haviam encontrado vida na Lua!
Foi exatamente isso que aconteceu em 1835, quando o The Sun, um jornal de Nova York, publicou uma
série de artigos afirmando que um famoso astrônomo britânico havia observado criaturas humanóides aladas, vastas florestas e até
templos lunares.
A notícia se espalhou rapidamente, e milhares de pessoas acreditaram.
Mas como essa farsa começou e por que enganou tanta gente?
O embuste começou com uma série de seis artigos publicados no The Sun, supostamente baseados em observações do
astrônomo Sir John Herschel.
Segundo os textos, Herschel teria usado um telescópio revolucionário para ver detalhes incríveis da superfície lunar.
As descrições eram vívidas: castores bípedes, unicórnios e até cidades inteiras.
O público ficou fascinado, e a circulação do jornal disparou.
Mas havia um problema: Herschel nunca fez tais descobertas.
Tudo era uma invenção.
O autor da farsa foi Richard Adams Locke, um jornalista do The Sun.
Ele escreveu os artigos como uma sátira, ridicularizando as alegações exageradas da ciência da época.
No entanto, a maioria dos leitores não percebeu a ironia e levou tudo a sério.
A história se espalhou para outros jornais e até para a Europa.
O impacto foi tão grande que até mesmo cientistas começaram a questionar se havia alguma verdade naquelas descrições
absurdas.
Quando a verdade veio à tona, muitos ficaram envergonhados por terem acreditado.
Herschel, o astrônomo citado na farsa, ficou surpreso ao saber que seu nome havia sido usado sem permissão.
Ele achou a história engraçada, mas também irritante, pois algumas pessoas realmente acreditavam que ele havia feito tais
descobertas.
Apesar da revelação, o The Sun nunca publicou uma retratação oficial.
O jornal lucrou imensamente com a farsa e seguiu em frente como se nada tivesse acontecido.
O Grande Embuste da Lua de 1835 mostrou como as pessoas podem ser facilmente enganadas por notícias falsas,
especialmente quando a história é fascinante.
Mesmo hoje, boatos e desinformação se espalham rapidamente, provando que a credulidade humana não mudou tanto assim.
Esse episódio histórico nos lembra da importância do pensamento crítico e da verificação de fontes.
Afinal, se em 1835 acreditaram em unicórnios lunares, o que mais podemos estar acreditando sem questionar?
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